Início Fé Fé Batalha espiritual. ” Jovens Ccpv “ Por Ascom - 15/08/2019 Facebook WhatsApp Telegram Twitter Pinterest Linkedin Email Print Viber Muitos cristãos deslumbrados pelo tema ‘Batalha Espiritual’ se socorrem de literaturas sobre o tema que não passam de ilações de uma mente criativa. Conteúdo do artigo Batalha espiritual Introdução Bom combate e boa consciência As hostes espirituais da maldade As armas da nossa milícia Batalha espiritual “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6.12). Introdução Em função de uma má leitura do capítulo 6, da epístola do apóstolo Paulo aos cristãos em Éfeso é disseminado em meio aos vários segmentos evangélico-protestantes um gama crescente de heresias sob o tema ‘Batalha Espiritual’. Muitos líderes, por causa do versículo: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6.12), alardeiam a existência de uma batalha espiritual, e que os cristãos estão engajados nela para tomar dos domínios de Satanás vidas preciosas para Deus. Para sensibilizar os seus ouvintes sobre a realidade espiritual, esses líderes enfatizam que é um equívoco superestimar as forças das trevas, ou subestimar essa realidade. Daí vem o apelo à necessidade de constante vigilância, prudência e autoridade no nome de Jesus. Parte I – Análise de algumas passagens bíblicas Diante de tantos engôdos, superstições e heresias, primeiro analisaremos a abordagem do apóstolo Paulo, no capítulo 6, da carta aos Efésios, relacionado os versículos com outras passagens bíblica, e, na Parte II, evidenciaremos o movimento de Batalha Espiritual relacionado a esses erros decorrentes de má interpretação dos textos bíblicos. Bom combate e boa consciência Em suas epístolas, o apóstolo Paulo fez uso, por diversas vezes, dos termos ‘batalha’, ‘luta’, ‘combate’, etc., para falar da necessidade dos cristãos defenderem a fé cristã (Filipenses 1.27). Note que, ao final da sua carreira cristã, o apóstolo dos gentios enfatizou ter combatido um bom combate, permanecendo de posse da fé. “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Timóteo 4.7). O bom combate que o apóstolo Paulo fez referência não diz de uma batalha cósmica entre o bem e o mal, entre Deus e o diabo, entre o crente e ‘forças invisíveis’? Não! Ao escrever a Timóteo, o apóstolo Paulo instrui o seu filho na fé a combater o bom combate, que tem por objetivo: a) preservar a fé, pois ao final da batalha, ela deve estar intacta, guardada, e; b) preservar a boa consciência (Hebreus 13.18; Romanos 13.5), ou seja, o bom porte em Cristo. Se o cristão não preserva a consciência pura, ou seja, viver de acordo com o evangelho, naufragará (1 Timóteo 1.19). “Guardando o mistério da fé numa consciência pura.” (1 Timóteo 3.9). Combater, guerrear, lutar, etc., refere-se a defender a verdade do evangelho (mistério da fé), pois se não batalhar pelo evangelho, o cristão acabará não guardando a fé, o que é imprescindível à salvação. Mas, quando se guarda a fé, tem que fazê-lo honestamente, ou seja, sem dissimular, consciência pura. O apóstolo Pedro combatia o bom combate, mas em um ajuntamento solene, tornou-se repreensível, pois comia com os gentios e, ao ver alguns da circuncisão chegarem, dissimuladamente afastou-se dos cristãos gentios para se achegar aos cristãos convertidos dentre os judeus. As hostes espirituais da maldade Observe essa introdução de um livreto, intitulado ‘Guerra Espiritual – Combatendo a Boa Batalha da Fé’, de Brian Brodersen, distribuído pela Calvary Chapel Costa Mesa: “À medida que a noite escura da história humana se aproxima cada vez mais de seu fim, a grande batalha cósmica entre o bem e o mal fica mais evidente. Não apenas uma batalha entre o bem e o mal no sentido filosófico, contudo, mais especificamente, uma luta entre Deus e o diabo. Uma guerra essencialmente espiritual entre os servos de Jesus Cristo e as forças invisíveis de satanás. Um confronto que um cristão, por manter um relacionamento sincero com Cristo, é inevitavelmente convocado a participar. Esses entraves não podem ser vistos por olhos humanos nem guerreados com armas feitas por homens, mas, sim, travados no Espírito por meio de recursos espirituais como oração, proclamação da verdade e uma vida em santidade.” Brodersen, Brian. Guerra Espiritual – Combatendo a Boa Batalha da Fé, Publicado por Calvary Chapel Publishing (CCP), 07. Enquanto os apóstolos batalhavam e conclamavam os cristãos a batalharem em defesa do evangelho, a fé que foi dada aos santos (Judas 1.3; 1 Tessalonicenses 2.2; Colossenses 1.29), em nossos dias, alguns líderes evangélico-protestantes anunciam que os cristãos têm que batalhar contra forças invisíveis, tomando partido em uma guerra cósmica entre Deus e o diabo. É crescente o número de cristão que, por desconhecimento, acreditam em uma guerra entre Deus e o diabo. A crença em uma luta de forças equiparadas entre o bem e o mal (dualismo), proveniente de filosofias e religiões antigas, tem influenciado muitos cristãos a acreditarem que Deus estaria em uma luta equilibrada contra Satanás, sendo este um grande rival daquele. A Bíblia demonstra que não há guerra entre Deus e o diabo, e o diabo, na condição de criatura, não tem como rivalizar com o Criador. Em primeiro lugar, Deus é o Altíssimo, ou seja, não há criatura alguma que seja igual ou que se equipare a Ele. “A quem, pois, me fareis semelhante, para que eu lhe seja igual? diz o Santo.” (Isaías 40.25). Em segundo lugar, a queda de Satanás se deu porque Ele não guardou a sua posição (principado), que era vigiar o jardim de Deus. A Bíblia demonstra que, por causa da missão dada, Deus cobriu o seu agente de formosura e esplendor, mas ao buscar lucrar com a missão, Deus achou iniquidade no querubim escolhido. “Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor;” (Ezequiel 28.14-17). Em razão da missão, que era ‘cobridor’ (guardar) o projeto que Deus que estava executado no jardim do Éden, Lúcifer foi contemplado com uma indumentária diferenciada (Ezequiel 28.13), condizente com a sua missão. O projeto estava sob sigilo, tanto que, somente através da igreja, é que os principados e potestades tomaram conhecimento da multiforme sabedoria de Deus (Efésios 3.10). Enquanto o projeto desenvolvido por Deus no Éden visava o próprio Criador, na pessoa do Seu Filho (Efésios 3.11), Lúcifer, por causa da sua perfeição, formosura e sabedoria (Ezequiel 28.12), entendeu que seria o beneficiário do projeto, e que alçaria a condição de semelhante ao Altíssimo, uma posição hierarquicamente acima dos demais anjos (estrelas). “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isaías 14.13-14). As armas da nossa milícia “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;” (2 Coríntios 10.4). Grande parte das heresias existente nas igrejas de hoje se deve a romances ditos cristãos como: ‘Este mundo tenebroso’, ‘As cartas do inferno’, ‘A Batalha do Apocalipse’, ‘Crescendo em oração’, etc. Muitos cristãos deslumbrados pelo tema ‘Batalha Espiritual’ recebem como indicação para compreender o tema as literaturas ciadas acima, que não passam de ilações de uma mente criativa. Se o apóstolo Pedro não recomendava nem as fábulas judaicas, que se dirá dessas literaturas, que não possuem lastro algum nas Escrituras. “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade.” (2 Pedro 1.16); “Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.” (Tito 1.14). Na sua grande maioria, os romances dito cristãos, fazem alusão a anjos e demônios se digladiando, com interesse mutuo sobre um cristão ou não cristão, tendo sempre como pano de fundo a oração. Mas, é isso que a Bíblia ensina? Primeiro, na Bíblia não encontramos anjos e demônios se digladiando, antes a única oposição que é destacada é da ‘carne’ versus ‘espírito’. Carne e espirito são opostos, pois ambos têm o interesse de tornar o homem cativo, respectivamente, ou da injustiça ou da justiça. “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” (Gálatas 5.17); “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6.16). Fonte: estudobiblico GOSTOU? 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