Um cemitério com supostos “vampiros” do século 19 foi encontrado por uma equipe de trabalhadores que fazia obras de ampliação de uma rua próxima a uma igreja em Luzino, na Polônia. A notícia foi divulgada pelo portal Nadmorski24, no dia 7 de junho.
Os 450 corpos enterrados foram examinados por arqueólogos, que afirmaram que os restos mortais são de pessoas que eram vistas como “vampiras” na época. O cientista Maciej Stromski, em entrevista ao site polonês The First News, explicou que cerca de 30% das sepulturas tinham tijolos colocados junto às pernas, braços e cabeça dos mortos. Stromski também contou que havia moedas entre os dentes de alguns deles. Essa prática era usada para evitar a “maldição dos vampiros”.
“Descobrimos exemplos de crença nos mortos voltando do túmulo, que só poderiam ser interrompidos por decapitação”, disse o arqueólogo Stromski. “Acreditava-se que, se um membro da família do falecido morresse logo depois do funeral, então ele ou ela poderiam ser um vampiro.”
Stromski contou que a equipe descobriu uma mulher decapitada com um crânio de uma criança colocado em seu peito.
O cemitério onde os esqueletos humanos foram descobertos fica em uma igreja construída no início do século 18, e ampliada depois de 1945.
Os arqueólogos revelaram que a descoberta dos “vampiros” era muito provável, visto que o enterro em igrejas era uma prática comum. A disposição dos ossos e dos objetos ao redor dos mortos confirma as práticas “antivampiros” conhecidas na literatura, contos populares e pesquisas anteriores.