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Mortes na Líbia sobem para 11,3 mil, diz Crescente Vermelho

Crescente Vermelho estima que outras 10 mil pessoas estejam desaparecidas apenas em Derna, a cidade mais atingida.

14/09/2023 às 16h26 Atualizada em 14/09/2023 às 16h40
Por: Dedé Sousa Fonte: Redação@manchetenet
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Foto: Reprodução/rede social
Foto: Reprodução/rede social

As enchentes na Líbia causaram a morte de 11,3 mil pessoas, segundo as autoridades locais. A situação se agravou devido às fortes chuvas e ao rompimento de duas barragens, afetando principalmente a cidade de Derna.

O grupo de ajuda humanitária Crescente Vermelho Líbia informou que cerca de 10,1 mil pessoas estão desaparecidas em Derna. A secretária-geral do grupo, Marie el-Drese, falou à Associated Press sobre os esforços de resgate na região.

A Líbia enfrenta uma crise política desde 2011, quando o país se dividiu entre leste e oeste. Os serviços públicos estão em colapso e o governo reconhecido internacionalmente em Trípoli não tem controle sobre as áreas orientais. Isso dificulta a verificação dos dados sobre as enchentes e seus impactos.

Em 2011, a Líbia foi dividida entre governos rivais após a queda de Muammar Kadhafi. A administração reconhecida pela ONU está baseada em Trípoli. No entanto, essa gestão não tem controle sobre o leste do país, que foi mais afetado pela tempestade.

Atualmente, a Líbia tem dois primeiros-ministros: Abdul Hamid Dbeibah fica em Trípoli e comanda a faixa oeste; já Ossama Hamad governa o lado leste da cidade de Benghazi.

Ambos os governos possuem apoios de países diferentes. Enquanto Trípoli tem o apoio da Turquia, Catar e Itália, o governo de Benghazi é respaldado por Egito, Rússia e Emirados Árabes.

Mesmo diante da pressão internacional, o país enfrenta dificuldades em ser unificado. Em 2021, uma eleição chegou a ser marcada, mas acabou adiada.

Diante da disputa, conflitos violentos entre grupos rivais já mataram dezenas de pessoas. Em agosto, por exemplo, um confronto entre grupos armados deixou 45 mortos em Trípoli.

A Líbia também possui grandes reservas de petróleo. No entanto, a riqueza reflete muito pouco no dia a dia da população.

A divisão do país e a tempestade provocou o colapso de serviços públicos.

Em 2011, a Líbia foi dividida entre governos rivais após a queda de Muammar Kadhafi. A administração reconhecida pela ONU está baseada em Trípoli. No entanto, essa gestão não tem controle sobre o leste do país, que foi mais afetado pela tempestade.

Atualmente, a Líbia tem dois primeiros-ministros: Abdul Hamid Dbeibah fica em Trípoli e comanda a faixa oeste; já Ossama Hamad governa o lado leste da cidade de Benghazi.

Ambos os governos possuem apoios de países diferentes. Enquanto Trípoli tem o apoio da Turquia, Catar e Itália, o governo de Benghazi é respaldado por Egito, Rússia e Emirados Árabes.

Mesmo diante da pressão internacional, o país enfrenta dificuldades em ser unificado. Em 2021, uma eleição chegou a ser marcada, mas acabou adiada.

Diante da disputa, conflitos violentos entre grupos rivais já mataram dezenas de pessoas. Em agosto, por exemplo, um confronto entre grupos armados deixou 45 mortos em Trípoli.

A Líbia também possui grandes reservas de petróleo. No entanto, a riqueza reflete muito pouco no dia a dia da população.

A divisão do país e a tempestade provocou o colapso de serviços públicos.

*G1

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