Acusada de encomendar a morte do esposo é presa após pagar R$ 18 mil aos assassinos

Para ajudar a amiga, Micaele também teria exigido uma quantia em dinheiro, R$ 1.000, pagos no mesmo dia do assassinato. A possível cúmplice agora também é procurada pela polícia para prestar esclarecimentos.

Os matadores de aluguel, que teriam vindo do interior do Piauí, também são procurados pelos investigadores.

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Micaele e Angélica teriam se conhecido quando a suspeita se relacionava com outro homem que estava preso. As duas sempre se encontravam em dias de visita íntima, na porta de um presídio, e acabaram criando uma amizade.

O caso

De acordo com informações do Balanço Geral Tarde, Angélica e José Vicente, que pareciam ser um casal unido, começaram a brigar muito depois que a suspeita recebeu uma herança.

Segundo a irmã da vítima, Jacineide Cerqueira Sena, Angélica ganhou um carro de luxo depois do falecimento do pai. Ela queria vender o veículo e usar o dinheiro para viajar e ir a festas, algo com que o marido não concordava.

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Então, para ficar com a herança apenas para si, a mulher decidiu contratar os assassinos de aluguel para darem cabo do companheiro.

Em seu primeiro depoimento, Angélica disse à polícia que a residência do casal havia sido invadida por um assaltante, que matou seu marido. Entretanto, os investigadores solicitaram as imagens da câmera de segurança do local, que entregaram todo o esquema.

No vídeo, é possível ver o assassino entrar na casa assim que Angélica tira o carro da garagem. O homem, que estava com a cara coberta por uma camiseta vermelha, espera ela sair do veículo para mostrar onde estava José, que tomava banho naquele momento.

O criminoso, então, abre a porta do banheiro e começa a atirar na vítima, que não é atingida e foge do local. O homem corre atrás de José e continua a atirar nele, até que a vítima é derrubada por outro homem, que também está envolvido no crime.

Ele chegou a ser socorrido a um hospital da região, porém não resistiu aos ferimentos. De acordo com a irmã de José, os dois filhos do casal, de 3 e 4 anos, estavam dentro da casa durante o crime.

Angélica teria entrado no quarto onde as crianças estavam enquanto o marido era assassinado. As crianças ouviram tudo. A família de José entrou na Justiça para conseguir a guarda dos meninos.