Após acidente com ônibus escolar no Piauí, um estudante é liberado do hospital; outro permanece em observação

Um dos sobreviventes do acidente envolvendo um ônibus escolar que transportava 29 estudantes e dois adultos em José de Freitas teve alta do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) neste domingo (17). O acidente, ocorrido na última quinta-feira (14), resultou na morte de uma adolescente de 12 anos e deixou 28 alunos e um monitor feridos.

O paciente que recebeu alta é um dos dois estudantes que precisaram passar por cirurgias ortopédicas devido a fraturas na clavícula. O outro estudante permanece internado no HUT, mas deve ter alta nesta segunda-feira (18), segundo a direção do hospital.

No total, 21 vítimas do acidente foram encaminhadas para o HUT na tarde de quinta-feira. As outras 19 tiveram alta hospitalar e retornaram para suas casas. Outros feridos foram atendidos no hospital de José de Freitas e não necessitaram de transferência para Teresina.

As aulas na Escola José Amado de Oliveira, localizada na zona rural de José de Freitas, onde os estudantes acidentados estudavam, estão suspensas até esta segunda-feira (18). Na última sexta-feira (15), as atividades foram interrompidas em todas as escolas da rede municipal do município como forma de luto pela morte da adolescente.

A estudante Érica Pereira, de 12 anos, morreu vítima do acidente. O velório dela aconteceu na manhã de sexta-feira (15), na casa onde ela morava, na localidade São Mateus, zona rural de José de Freitas. O sepultamento ocorreu no final da tarde.

Érica estudava na José Amado de Oliveira, na localidade Porteira Velha. A casa onde ela morava com a família ficava a cerca de 2 quilômetros da escola. Na manhã de quinta, o motorista buscou ela e outros estudantes na comunidade, e o acidente aconteceu após ele percorrer 1 quilômetro de distância.

Por conta da tragédia, as aulas em todas as escolas da rede municipal de ensino de José de Freitas foram suspensas na sexta-feira. A Secretaria de Educação da cidade explicou que a intenção é permitir que a comunidade escolar possa processar o que aconteceu.