Segundo a nota emitida pela instituição, os alunos foram flagrados em um vídeo simulando masturbação enquanto assistiam a um jogo de vôlei feminino da Calomed, um torneio entre cursos superiores de Medicina.
A Unisa afirmou que, apesar de os fatos terem ocorrido fora de suas dependências e sem sua responsabilidade sobre a organização do evento, aplicou a sanção mais severa prevista em seu regimento aos envolvidos. A instituição disse ainda que encaminhou o caso às autoridades competentes e que está à disposição para colaborar com as investigações e as providências necessárias.
A Unisa, que tem mais de 55 anos de história, manifestou seu repúdio a esse tipo de comportamento, considerado incompatível com sua trajetória e seus valores. A universidade reforçou seu compromisso com a formação ética e humanística de seus alunos e com o respeito à diversidade e à dignidade humana.
De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos está apurando a conduta dos estudantes. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) não informou quais crimes os alunos são suspeitos de ter cometido.
O Ministério da Educação (MEC) também disse que notificou a Unisa e deu prazo de 15 dias para a universidade informar quais medidas irá adotar diante do caso. O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que, caso a Unisa não cumpra com a determinação, poderá ser alvo de um procedimento de supervisão e de medidas disciplinares.
SOBRE O CASO
Nas imagens que circulam nas redes, cerca de 20 homens aparecem correndo na quadra, simulando uma “volta olímpica”, com as calças abaixadas e tocando nas partes íntimas. Em outro vídeo, é possível ver a presença dos estudantes em uma plateia assistindo ao jogo feminino e simulando a masturbação.
Em nota, o Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda, da Faculdade de Medicina de Santo Amaro, afirmou repudiar “as atitudes demonstradas nos vídeos que estão circulando nas mídias sociais” e declarou que “tais feitos são um retrocesso” para a instituição.
A Associação Atlética Acadêmica José Douglas Dallora, da mesma universidade, disse que “as filmagens circuladas pela mídia não são contemporâneas e não representam os princípios e valores pregados pela” agremiação.
– Não toleramos ou compactuamos com qualquer ato de abuso ou discriminatório – ressaltou a atlética.
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