O ministro acolheu um pedido da defesa de Crivelatti para que ele possa escolher se vai ou não depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro. A oitiva estava prevista para esta terça (19).
Segundo o ministro, Crivelatti tem o direito de decidir sobre sua participação na CPMI, que investiga os atos antidemocráticos ocorridos no início do ano. Caso ele opte por comparecer, ele poderá ficar em silêncio diante das perguntas dos parlamentares e terá a assistência de um advogado. Além disso, ele não precisará assinar nenhum termo de compromisso com a verdade e não poderá ser submetido a nenhum constrangimento físico ou moral.
Crivelatti foi alvo da Operação Lucas 12:2, realizada pela Polícia Federal em 11 de agosto, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A operação apurava uma suposta tentativa de comercializar presentes recebidos pelo ex-presidente Bolsonaro (PL) de delegações estrangeiras.
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