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Empresária expõe tendências para o gestor de contratos

Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse, destaca a diversificação de formações, o uso de ferramentas automatizadas e as habilidades para ter ...

02/10/2024 às 12h26
Por: Assessoria Comunicação Fonte: Agência Dino
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De acordo com um relatório do International Association for Contract & Commercial Management (IACCM), a falha na gestão de contratos pode resultar em perdas financeiras significativas, atingindo até 9% da receita anual das empresas. Esse dado evidencia a importância de contar com profissionais especializados que possam mitigar riscos e otimizar os processos contratuais.

A função do gestor de contratos envolve mais do que garantir a conformidade jurídica. Esses profissionais são responsáveis por monitorar e gerenciar todas as etapas do ciclo de vida do contrato, assegurando que os acordos estejam alinhados com os objetivos estratégicos da empresa.

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Segundo Ângela Zander, cofundadora da simplesmenteUse, empresas que investem em tecnologias de gestão de contratos têm 30% menos chances de enfrentar problemas de conformidade.

Pensando nisso, a empresária, explica as principais tendências na profissão de gestor de contratos:

1. O papel do gestor de contratos

Além de advogados, outros profissionais, como engenheiros, negociadores e administradores, têm se destacado nessa área, graças à sua capacidade de estruturar processos complexos e analisar contratos com um olhar técnico e analítico.

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Zander reforça a relevância dessa diversificação: "A gestão de contratos não é mais uma função exclusivamente do departamento jurídico. Profissionais de diversas áreas estão trazendo uma visão inovadora e processual que complementa as habilidades jurídicas tradicionais."

2. Setores com maior demanda

Empresas de setores como construção civil, tecnologia e energia estão entre as que mais têm investido em profissionais de gestão de contratos.

Na construção civil, o grande volume de contratos e a necessidade de cumprir rigorosos requisitos regulatórios aumentam a demanda por esses especialistas. Já no setor de tecnologia, os contratos frequentemente envolvem propriedade intelectual e acordos de nível de serviço (SLA), o que exige um acompanhamento detalhado e especializado. Enquanto no setor de energia, projetos de infraestrutura e renováveis geram contratos complexos e de longo prazo, que demandam um acompanhamento técnico e jurídico minucioso para garantir sua viabilidade.

3. Hard e soft skills essenciais para gestores de contratos

“O sucesso na gestão de contratos depende de uma combinação de competências técnicas e comportamentais. Entre as hard skills mais requisitadas está o domínio de softwares de gestão, como o simplesmenteUse-NEO, que oferece automação e controle de todas as etapas do ciclo de vida dos contratos. Além disso, conhecimento em conformidade, negociação e regulamentações do setor são fundamentais”, diz a empresária.

Já no campo das soft skills, habilidades como liderança, comunicação eficaz e pensamento crítico são essenciais para gerenciar as diferentes partes interessadas e garantir que os contratos sejam executados de forma eficiente e sem conflitos.

4. Formação acadêmica relevante

A formação acadêmica dos gestores de contratos varia conforme a necessidade da empresa e do setor. Profissionais de Engenharia têm se destacado por sua capacidade de organizar e otimizar processos complexos, enquanto advogados e administradores trazem conhecimentos estratégicos em compliance e regulamentações.

Cursos de Direito, Administração e áreas como Negociação (Suprimentos e Comercial) também são vistos como uma base essencial para o desenvolvimento dessas competências, formando profissionais que podem atuar de forma estratégica na gestão de contratos. Cursos que abordam compliance, regulamentações e gestão estratégica de negócios também são essenciais.

5. Ferramentas tecnológicas para gestão de contratos

O uso de tecnologia tem transformado a gestão de contratos, permitindo maior eficiência e controle. Softwares para a automação e monitoramento são exemplos de plataformas que automatizam o ciclo de vida dos contratos, oferecendo funções de armazenamento seguro, controle de acessos, auditoria de ações e gestão de consentimentos conforme a LGPD.

Essas ferramentas, quando integradas a sistemas ERP e CRM, oferecem uma visão centralizada e colaborativa das informações, o que facilita a tomada de decisões e o acompanhamento de indicadores de desempenho.

6. A Evolução da Maturidade na Gestão de Contratos

Embora a gestão de contratos seja uma função essencial, muitas empresas ainda não possuem um time específico para essa área. No entanto, trata-se de uma evolução necessária, uma vez que o grau de maturidade da gestão de contratos influencia a escolha por investimentos em softwares e treinamento.

“À medida em que o volume e a complexidade dos contratos aumentam, torna-se inevitável o investimento em sistemas e treinamentos que possibilitem a automação e o controle dos processos. O que pode ser implementado em empresas de todos os portes. Investir em ferramentas de gestão de contratos impacta diretamente o ROI, reduzindo prejuízos causados por erros contratuais e aumentando a eficiência operacional”, finaliza.

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