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Promotor anuncia novas diligências em caso de envenenamento de irmãos em Parnaíba

A investigação ganhou nova perspectiva com a prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos, padrasto de Francisca Maria da Silva, mãe dos meninos.

09/01/2025 às 17h10 Atualizada em 09/01/2025 às 17h18
Por: Dedé Sousa Fonte: Redaçã[email protected]
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Foto: Reprodução
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O promotor de Justiça, Silas Sereno Lopes, informou nesta quinta-feira (9) que realizará novas diligências no caso da morte dos irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, envenenados em Parnaíba em agosto do ano passado. A investigação ganhou nova perspectiva com a prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos, padrasto de Francisca Maria da Silva, mãe dos meninos.

O promotor Silas Lopes acompanha o caso, em que os garotos foram envenenados com cajus. Lucélia Maria da Conceição Silva, vizinha dos meninos, foi presa sob suspeita de ter colocado veneno na fruta. Denunciada por vizinhos, sua casa foi incendiada no dia de sua prisão.

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Os dois garotos faziam parte da mesma família envenenada durante um almoço no dia 1º de janeiro, resultando na morte de oito pessoas, incluindo a mãe e outros dois irmãos de Ulisses e João Miguel. Francisco de Assis Pereira da Costa foi preso sob suspeita de envenenar a família no réveillon.

Com a prisão do padrasto, a investigação pode tomar novos rumos. O promotor Silas Lopes afirmou que pretende colher novos depoimentos de parentes para verificar a possível inocência ou culpa da vizinha detida.

“Vou ouvir novamente parentes dos garotos, principalmente a irmã de Francisca Maria da Silva, para fazer questionamentos e evitar possíveis injustiças”, disse o promotor.

Ele também aguarda o laudo dos cajus do Instituto Criminalística para comparar com a perícia feita nos corpos dos meninos. O primeiro laudo constatou a presença de terbufós, um veneno usado como pesticida para plantas.

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O caso de Lucélia Maria da Conceição

Durante sua prisão, Lucélia Maria da Conceição Silva não confessou o crime. Vizinhos e familiares dos meninos relataram que ela entregou uma sacola com cajus, que foram consumidos pelos garotos no quintal de casa, resultando em mal-estar.

De acordo com o inquérito, a polícia perguntou se Lucélia possuía veneno em casa, o que ela negou. No entanto, uma substância semelhante a veneno foi encontrada em seu quarto. Lucélia alegou guardar o veneno devido a um irmão com ideação suicida.

Audiência marcada para este mês

Silas Lopes informou que uma audiência está marcada para este mês, durante a qual novas testemunhas e a própria Lucélia Maria da Conceição serão ouvidas.

“Na audiência, ela terá a oportunidade de se defender e novas provas podem surgir, levando seu caso a julgamento ou à inocência”, afirmou o promotor.

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