Investigadores disseram que os gravadores de voo do Boeing 737-800 da Jeju Air, que caiu na Coreia do Sul no dia 29 de dezembro, pararam de funcionar cerca de quatro minutos antes do acidente. O avião fez um pouso forçado e explodiu na pista, resultando na morte de 179 pessoas, com apenas duas sobreviventes.
O Ministério dos Transportes da Coreia do Sul informou que ainda não está claro por que os dispositivos pararam de gravar e que trabalharão para determinar a causa do acidente. O gravador de voz da cabine (CVR) foi analisado localmente e enviado aos Estados Unidos para verificação cruzada, enquanto o gravador de dados de voo (FDR), que estava danificado, foi enviado ao Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA para análise.
O acidente foi o mais mortal no país desde 1997, quando um Boeing 747 da Korean Air Lines caiu na selva de Guam, matando 228 pessoas. Imagens do acidente mostraram que nem o trem de pouso dianteiro nem o traseiro estavam visíveis no momento do pouso forçado.
Antes do pouso de emergência, o piloto fez um pedido de socorro mencionando uma "colisão com pássaros" e "arredondamento", e a torre de controle havia alertado sobre a presença de pássaros na área. Outro ponto de discórdia foi o aterro de concreto que o avião atingiu ao pousar.
A polícia sul-coreana também invadiu o escritório da Jeju Air em Seul e a operadora do Aeroporto Internacional de Muan como parte de sua investigação.
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