Um episódio chocante abalou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça-feira, 4.
O policial civil Vinícius Silva de Souza, de 29 anos, tentou assassinar a namorada, também policial civil, Viviane Maia da Rosa, de 33 anos, dentro do local de trabalho dela.
O ataque resultou em um tiroteio, onde Souza foi morto após reagir à intervenção de outros agentes. Viviane foi baleada e está internada em estado grave, enquanto outras três pessoas sofreram ferimentos leves.
De acordo com a Polícia Civil, o casal mantinha um relacionamento amoroso, mas Viviane havia relatado recentemente um "conflito" com Souza. Ao chegar à delegacia por volta das 11h30, ele disparou quatro tiros contra a namorada.
Um colega de trabalho reagiu, iniciando um confronto que se estendeu até a 59.ª Delegacia de Polícia, anexa à Deam. Lá, Souza continuou atirando contra outros policiais, que revidaram e o atingiram, causando sua morte no local.
A perícia encontrou remédios para esquizofrenia entre os pertences de Souza, levantando a suspeita de que ele estivesse em surto psicótico no momento do crime. A delegacia foi parcialmente interditada para investigações, que estão sendo conduzidas pela 59.ª DP e pela Deam, com apoio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
O caso chama a atenção para a saúde mental de profissionais da segurança pública e para a complexidade da violência doméstica, mesmo entre aqueles que deveriam combatê-la.
A secretaria estadual de Polícia Civil emitiu uma nota de solidariedade às vítimas e afirmou que está prestando suporte às famílias envolvidas. Enquanto isso, a sociedade questiona: como evitar que tragédias como essa se repitam?
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