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“Mulher é presa por feminicídio após esfaquear a própria prima em Teresina: crime choca comunidade!”

Juliana, indiciada por feminicídio, foi presa preventivamente após atacar Leilane Maria com facadas; histórico de desavenças entre as primas foi decisivo para a investigação.

13/02/2025 às 22h25
Por: Francisco Oliveira Fonte: Redação Manchetenet/cidadeverde
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Foto Web edição Manchetenet
Foto Web edição Manchetenet

Uma mulher identificada como Juliana foi presa nesta quarta-feira (12) suspeita de assassinar a própria prima, Leilane Maria dos Santos Lopes, a facadas no dia 4 de fevereiro, no bairro Piçarreira, zona Leste de Teresina.

A prisão ocorreu após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva, e Juliana foi indiciada por feminicídio, crime que não permite defesa para a vítima.

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De acordo com a delegada Nathalia Figueiredo, titular da Delegacia de Feminicídios, o crime foi caracterizado como feminicídio devido ao parentesco entre as duas.

“A Lei Maria da Penha prevê que a violência doméstica ou familiar pode ocorrer em situações de parentesco ou relação íntima de afeto. O fato de a autora ser mulher não impede a configuração do feminicídio, desde que a vítima seja do gênero feminino”, explicou a delegada.

Testemunhas relataram que Juliana e Leilane tinham um histórico de desavenças, que se intensificou desde novembro do ano passado. No dia do crime, as duas discutiram novamente, e Juliana, armada com uma faca, desferiu golpes na perna direita de Leilane. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos graves.

Leilane, que era dependente química e usava uma tornozeleira eletrônica devido a uma condenação por roubo, já havia sofrido ameaças de Juliana, segundo a mãe da vítima. A delegada destacou que as contradições no depoimento de Juliana e o histórico de conflitos entre as primas foram decisivos para o pedido de prisão preventiva.

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“As testemunhas relataram que a vítima estava de costas para a rua quando foi surpreendida pelas facadas. Juliana alegou que Leilane tentou pegar a faca, mas as evidências e os relatos não condizem com essa versão. Além disso, há um histórico de agressões envolvendo a mãe da vítima, que temia pela própria vida devido ao perfil agressivo de Juliana”, finalizou a delegada.

O caso chocou a comunidade e reforça a importância do combate à violência doméstica e familiar, especialmente em situações que envolvem crimes de gênero.

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