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Frio extremo, escuridão e fome global: o apocalipse que Bennu pode causar em 2182!

Estudo coreano revela que impacto do asteroide Bennu na Terra poderia desencadear um 'inverno de impacto' por 4 anos, com drásticas consequências climáticas e ecológicas

Francisco Oliveira
Por: Francisco Oliveira Fonte: Redação Manchetenet/ The Daily Digest
23/02/2025 às 21h57 Atualizada em 23/02/2025 às 22h00
Frio extremo, escuridão e fome global: o apocalipse que Bennu pode causar em 2182!
Foto: Reprodução/web

O asteroide Bennu, com 500 metros de diâmetro e 74 milhões de toneladas, é uma das maiores ameaças espaciais conhecidas.

Segundo um estudo da Universidade Nacional de Pusan, na Coreia do Sul, há uma chance de 1 em 2.700 de ele colidir com a Terra em 2182. Se isso acontecer, as consequências seriam catastróficas: o planeta enfrentaria um "inverno de impacto", com escuridão, frio extremo e queda drástica na produção de alimentos por até quatro anos.  

 

A pesquisa, publicada na revista *Science Advances*, simulou os efeitos de uma colisão que liberaria entre 100 e 400 milhões de toneladas de poeira e detritos na atmosfera. Isso bloquearia a luz solar, reduziria as temperaturas globais em até 4 ºC, diminuiria as chuvas em 15% e afetaria a camada de ozônio em 32%. A fotossíntese terrestre cairia 36%, e a marinha, 25%, colocando a segurança alimentar em risco.  

 

Bennu, descoberto em 1999 e classificado como um asteroide próximo à Terra (NEA), já foi estudado de perto. Em setembro de 2023, a missão Osiris-Rex da NASA trouxe 120 gramas de amostras do asteroide, revelando a presença de elementos essenciais para a vida, como carbono, enxofre e até componentes do DNA e RNA.  

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As simulações também mostraram efeitos surpreendentes nos oceanos. Enquanto a vegetação terrestre levaria dois anos para se recuperar, o plâncton se regeneraria em apenas seis meses, impulsionado pelo ferro presente na poeira do impacto. Esse fenômeno poderia beneficiar áreas oceânicas pobres em nutrientes, como o Oceano Antártico.  

 

Apesar da baixa probabilidade de impacto, especialistas alertam que colisões com asteroides de médio porte, como Bennu, ocorrem a cada 100.000 a 200.000 anos. O próximo passo da pesquisa será analisar como a humanidade poderia se adaptar a um mundo transformado por um evento tão catastrófico. Enquanto isso, Bennu continua a ser monitorado de perto, lembrando-nos de que o espaço ainda guarda ameaças reais para o nosso planeta.

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