Neste sábado (29), o Brasil perdeu um dos seus mais brilhantes intelectuais: Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça, figura ilustre que marcou seu nome como professor, advogado, jornalista, ensaísta e poeta. Aos 85 anos, Vilaça faleceu no Recife, vítima de falência múltipla de órgãos, encerrando uma trajetória repleta de conquistas e dedicação à cultura e às letras.
O renomado acadêmico ocupava a cadeira nº 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1985, onde também exerceu a presidência em dois mandatos. Sua carreira multifacetada incluiu a atuação como ministro e presidente do Tribunal de Contas da União, além de membro da Academia Pernambucana de Letras. Natural de Nazaré da Mata (PE), Vilaça deixa um extenso legado literário e jurídico, incluindo obras como “Nordeste: Secos & Molhados” e “O tempo e o sonho”.
A ABL, em nota oficial, lamentou a perda, destacando a relevância de Vilaça para as letras brasileiras e informando que suas cinzas serão depositadas na Praia de Boa Viagem, ao lado das de sua esposa. Sua morte ocorre em uma semana de luto para a Academia, que também perdeu a imortal Heloisa Teixeira. O impacto de sua vida e obra ecoará nas futuras gerações como um símbolo de dedicação ao intelecto e à cultura nacional.