A eleição ocorreu rapidamente, em votação do conclave que exigia o apoio de pelo menos dois terços dos 133 cardeais votantes — ou seja, 89 votos.
Por volta das 13h (horário de Brasília), a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina, indicando que a Igreja já tinha um novo pontífice.
Como manda a tradição, o novo Papa foi conduzido ao chamado "quarto das lágrimas", onde vestiu suas primeiras vestes papais. Logo em seguida, às 14h14 (de Brasília), foi apresentado ao mundo com o tradicional anúncio “Habemus Papam”, feito pelo cardeal protodiácono Dominique Mamberti, da França.
Diante de milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, Papa Leão XIV agradeceu aos cardeais pela confiança, homenageou o Papa Emérito Francisco e deixou claro o tom que quer dar ao seu pontificado:
“Somos discípulos de Cristo. O mundo precisa da sua luz. A humanidade clama por paz. Quero agradecer ao Papa Francisco e aos cardeais que confiaram em mim para ser seu sucessor. Caminharemos juntos, pela paz.”
Com uma trajetória missionária notável, sobretudo no Peru, onde atuou por vários anos, Leão XIV reforçou o compromisso com o diálogo, a caridade e a construção de pontes:
“Precisamos juntos ser uma Igreja missionária, que constrói pontes, que acolhe, que escuta e que se mantém aberta a todos os que buscam amor e misericórdia.”
Esta é a primeira vez na história da Igreja que um papa norte-americano é eleito. A escolha do nome Leão XIV também chama atenção, evocando um legado de força e liderança dentro da tradição católica. Seu papado começa em um momento de grandes desafios sociais, culturais e geopolíticos para o catolicismo global.
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