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Influencers do crime! “Lalazinha” e outros blogueiros presos em festa usada por facções para aliciamento em Teresina

Operação Faixa Rosa desarticula evento “Fazenda 3”, que escondia esquema de recrutamento de criminosos e ostentação de riqueza ilícita.

Francisco Oliveira
Por: Francisco Oliveira Fonte: redação Manchetenet
23/05/2025 às 19h29
Influencers do crime! “Lalazinha” e outros blogueiros presos em festa usada por facções para aliciamento em Teresina
Foto reprodução web

"Fazenda 3": Influencers são presos em festa usada para recrutamento de facções em Teresina

O evento "Fazenda 3", realizado na zona rural de Teresina, próximo à BR-343, foi alvo de uma operação policial que culminou na prisão da influenciadora digital "Lalazinha", de 19 anos, além de outros participantes.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, a festa não passava de uma fachada para a articulação e o aliciamento de jovens por facções criminosas.

 

"A prisão representa mais um avanço significativo da Operação Faixa Rosa, voltada ao enfrentamento da criminalidade que se infiltra no ambiente digital.

A ação busca impedir o fortalecimento simbólico das facções e proteger a juventude da influência de figuras que transformam o crime em espetáculo", afirmou o delegado.

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Embora aparentasse ser apenas mais uma festa entre influenciadores, as investigações do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) revelaram que o local era usado para encontros entre membros de facções, ostentação de riquezas ilegais e recrutamento de novos integrantes através das redes sociais.

A prisão de "Lalazinha"

Conhecida como uma das "blogueiras do crime", Lalazinha estava foragida desde que a Central de Inquéritos da Comarca de Teresina expediu um mandado de prisão contra ela. Utilizando suas redes sociais, a jovem promovia práticas ilícitas, exibindo armas, drogas e mensagens de afronta às autoridades.

Ela foi capturada na sexta-feira (23/05) durante a Operação Faixa Rosa, sem oferecer resistência. A ação foi conduzida pelo DRACO com apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), todos da Polícia Militar.

As autoridades seguem investigando o alcance da rede de influenciadores que, segundo apurações, estariam sendo cooptados por facções para transformar o crime em um espetáculo viral nas redes sociais.

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