O caso da vereadora Tatiana Medeiros ganhou um novo e preocupante capítulo. A defesa da parlamentar protocolou um pedido urgente de prisão domiciliar, alegando que ela enfrenta um quadro psiquiátrico gravíssimo, com transtorno depressivo severo, sintomas psicóticos e ideação suicida.
A denúncia foi feita pelo advogado Francisco Medeiros, que também é tio da vereadora. Segundo ele, Tatiana está em risco iminente de autolesão e não está recebendo o atendimento adequado para estabilizar seu estado mental.
“Ela chegou a recusar alimentação. Precisei ir pessoalmente ao QCG para tentar convencê-la. Hoje ela está um pouco melhor, mas a situação é muito instável. Os laudos são claros: há risco de suicídio. A permanência na prisão pode custar a vida dela”, declarou Francisco.
Tatiana está presa desde 3 de abril, acusada de envolvimento com facção criminosa, crimes eleitorais, lavagem de dinheiro e até violação do sigilo do voto. Ela permanece custodiada em uma sala de Estado Maior no Quartel do Comando Geral (QCG).
⚠️ Risco à vida
A defesa anexou laudos médicos ao processo, todos apontando para um mesmo cenário: transtorno depressivo grave com sintomas psicóticos, ideação suicida recorrente e risco real à integridade física da parlamentar. Os advogados estão abertos a outras alternativas, como internação em clínica especializada ou atendimento em unidade do CAPS, mas afirmam que a estrutura do Hospital da Polícia Militar (HPM) não é suficiente para conter a crise.
???? Celular e tablet escondidos na cela
Durante uma inspeção recente no QCG, a Polícia Militar encontrou um tablet e um celular escondidos em um compartimento improvisado dentro da cela de Tatiana. O episódio gerou ainda mais tensão no processo, pois reforça a suspeita de que a vereadora continua se comunicando com o mundo externo de forma irregular.
A juíza Gláucia Mendes de Macêdo, da 98ª Zona Eleitoral do Piauí, já colocou Tatiana, seu namorado Alandilson Passos e mais sete pessoas no banco dos réus. As acusações incluem:
Envolvimento com facção criminosa
Corrupção eleitoral
Lavagem de dinheiro
Violação do sigilo de voto, entre outros crimes.
???? O que vem agora?
Enquanto a Justiça avalia o pedido de prisão domiciliar, cresce a pressão por uma decisão rápida que possa evitar uma tragédia anunciada. O caso escancara não só o abismo entre crime e política, mas também os limites do sistema prisional diante de crises graves de saúde mental.